28.2.15




No Outono do teu corpo
fui outrora Melusina.

Minhas mãos compostas de frémitos vibrantes
o teu corpo uma constelação desigual.

Tudo se divaga por palavras pesadas, entre cortadas
por crianças famintas, cruzes distantes e saudades infinitas.

Contraponto de uma lago, enorme e soturno
Triste que nos entrelaça os lábios.
E estas pálpebras púrpuras tornam-se
a inércia da calçada da cidade.

10 commentaires: