30.8.13
14.8.13
tempo , eternos escravos
Pálpebras de pés que se cruzam em
frias madrugadas de Inverno .
Toques tépidos , em que se
ambiciona a infinidade do tempo.
Sorrisos embriagados pelas doces
palavras do desespero .
Os velhos hábitos de rir se vão , para se deixarem ofuscar pela beleza de uma
cidade escura ou por uma voz ressoante .
Cair , mergulhar , flutuar na melancolia .
Futilidade de duas almas unidas
pela singular passagem do tempo .
Em que os rasgos de silêncio são os
Únicos sinais da sua passagem .
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